Cinegoga#36 – Sociedade dos Poetas Mortos: A supremacia de Cristo

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Sociedade dos Poetas Mortos se passa em uma escola para garotos da alta sociedade em 1959. Ele retrata os métodos pouco ortodoxos de ensino do professor de Inglês John Keating e o reavivamento secreto de um antigo clube literário, a Sociedade dos Poetas Mortos.

Enquanto os valores da escola incluem tradição, honra, disciplina e excelência, Keating valoriza a criatividade, espontaneidade e audácia. Ele desafia seus estudantes a olharem para a poesia através de seus próprios corações e aproveitarem o dia, a famosa filosofia do carpe diem, para descobrirem seu verdadeiro eu que está sendo sufocado pelas expectativas impostas pela escola, pela sociedade, seus pais e colegas.

Como resultado, cada estudante encara um antagonismo diferente, experimentam uma transformação pessoal e uma recompensa única. Por exemplo, Todd precisa superar suas inquietações para descobrir sua voz criativa; Neil precisa se impor perante seu pai para perseguir seu sonho de se tornar um ator; e Charlie enfrenta a fúria do Diretor Nolan quando ele publica um artigo polêmico no jornal da escola.

Quando uma tragédia ocorre, os alunos são interrogados individualmente e jogados uns contra os outros para conseguir a rescisão de Keating. Em uma cena poderosa de fechamento, Keating retorna à sua classe para retirar seus pertences. Em um dos momentos mais famosos do cinema, seus estudantes, um por um, ficam de pé em cima de suas mesas e saudam seu mentor, citando o poema de Walter Whitman: “Ó Capitão! Meu Capitão!” Seu amado professor vai embora sabendo que apesar do sofrimento desses alunos, as autoridades não roubaram as lições que ele lhe havia plantado em seus corações.

Sociedade dos Poetas Mortos é um retrato inspirador de audácia versus controle que a audiência pode ser levada a adotar como filosofia. Mas a visão de mundo promovida por Keating não é exatamente um sinônimo com a visão de Jesus. A primazia pela liberdade pessoal e auto-realização geralmente competem com nossa aliança com o senhorio de Jesus em nossas vidas. Além do mais, a Bíblia nos chama para honrar nossos pais, obedecer às autoridades, e exercer liderança espiritual. A verdade suprema e destino pessoal não são encontrados simplesmente ao se desfazer das restrições e fazer o que achamos ser certo aos nossos olhos, mas através de nossa submissão a Deus.

Mas a Bíblia também apresenta outro lado: resistir aos padrões deste mundo e colocar o Evangelho acima de qualquer outra instituição humana seja religiosa, política ou familiar. Assim como Daniel, seguidores fiéis de Cristo não se curvam perante ídolos e reis, mas ficam de pé em cima de suas mesas e declamam, “Ó Senhor! Meu Senhor!”.

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Leonardo Agrelos
Se acha um host, mas não sabe houstear. Se acha um podcaster, mas tem a linguá presa. Se acha um nerd, mas nunca terminou de ler O Senhor dos Anéis. Se acha um escritor, mas sempre procura no Google como se escreve impeachment. Entre tantos achismos uma certeza, a de que tem que melhorar como pessoa para parecer menos com um babaca.
http://pupilasembrasas.com.br
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