Prateleira de Baixo: “Cloverfield” (2008)

Com uma enxurrada de filmes da categoria survival, te convido a vir comigo para analisarmos um em especial.

Cloverfield (2008) conta a história de um grupo de jovens moradores de Nova York, que entre eles tem Rob Halkins (Michael Stahl-David).

Rob vai para o Japão, mas em sua ultima noite em Nova York, ganhará uma festa surpresa feita por seus amigos, que também decidem documentar tudo que acontece na preparação e durante a despedida.

É com essa câmera que registrarão os acontecimentos daquela noite…

O filme me surpreendeu bastante, ainda mais pelo estilo de filmagem “câmera na mão”, sem o uso de tripé durante todo o filme. Coisa que me irritou MUITO em A Bruxa de Blair. Mas que nesse filme fez aumentar a minha atenção, por não saber onde exatamente focar a visão.

As sacudidas da câmera durante o filme e a escuridão me ajudaram a aceitar os efeitos especiais, que notoriamente precisou desses recursos para ajudar a convencer o espectador. Se é que convence!

O roteiro… roteiro!

O filme é no estilo O Ataque dos Vermes Assassinos, e todo mundo sabe que filme de Cinema em Casa não precisa ter roteiro dos mais coerentes, queremos ver um filme com monstros que seja divertido. E em minha insignificante opinião Cloverfield conseguiu.

Lembrou minha infância vendo Aracnofobia, quando não exigia mais nada de um filme além de ficar preso até o fim com meus olhos vidrados na tela.

O diretor é Matt Reeves, que ficará responsável em fazer a continuação de Planeta dos Macacos, mas que também fez “Deixa me entrar” e trabalhou com J. J. Abrams na direção da primeira temporada de Felicity. Abrams também produz o filme.

Mas voltando ao quesito survival, o filme tem uma correria frenética, bem no clima “salve-se quem poder” e se der ajude o seu companheiro. Sem todos aqueles planos demorados e mirabolantes de salvar o mundo.

Lógico que tem um romance pra atrasar as coisas, pois sem esses romances todos seriam salvos rapidamente e Hollywood não faturaria. E arrecadação foi o codinome do filme, que arrecadou cerca de US$ 41 milhões apenas em sua estreia nos EUA, tendo sido gasto em sua produção cerca de US$ 25 milhões, considerado um baixo orçamento.

Cloverfield me mostrou que um baixo orçamento, um diretor não badalado, atores desconhecidos e uma câmera na mão podem proporcionar momentos de muita diversão e adrenalina.

Opiniões:

O filme é bacana pra quem gosta do gênero, mas pode ser horrível para pessoas que não curte esse estilo de filme.

Antes de assistir se prepare para um momento “Cinema em Casa”.

 

Leonardo Agrelos
Se acha um host, mas não sabe houstear. Se acha um podcaster, mas tem a linguá presa. Se acha um nerd, mas nunca terminou de ler O Senhor dos Anéis. Se acha um escritor, mas sempre procura no Google como se escreve impeachment. Entre tantos achismos uma certeza, a de que tem que melhorar como pessoa para parecer menos com um babaca.
http://pupilasembrasas.com.br
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