Critica: Elysium

Não tem como assistir Distrito 9 e não admirar o talento do diretor Neil Blomkamp,  que desenvolveu um filme de sci-fi com um enfoque totalmente social.

E como ele se saiu em Elysium?

Contanto com Matt Damon (Jason Bourne) e Wagner Moura (Capitão Nascimento) no elenco, o diretor não economizou nas cenas de ação com muitos tiros por todos os lados.

Mas o filme tentou ser voltado também para um questionamento social.

Elysium é uma plataforma construída fora do planeta Terra, para alguns privilegiados desfrutarem de uma boa vida, alta tecnologia, paisagens exuberantes e um lugar sem doenças. Enquanto a Terra está devastada e com recursos quase esgotados.

O filme se desenvolve quando Max (Damon), que é um ex-ladrão de carros agora trabalhando em uma fabrica de ciborg, sofre um acidente de trabalho e possui pouco tempo de vida. Como a cura só pode ser encontrada em Elysium ele se une a Spider (Moura), um “coiote” que faz transporte ilegal de pessoas para Elysium.

O melhor personagem, em minha insignificante opinião, ficou para Kruger (Sharlto Copley), que foi o responsável por dar as doses de ação, perseguindo Max durante grande parte do filme.

Para implementar um romance, coisa que não tem destaque em Distrito 9, temos Frey (Alice Braga) que é um amor de infância de Max. Ela tem uma filha com leucemia, tendo assim uma motivação para entrar em Elysium.

E tem a Rhodes (Jodie Foster), uma especie de secretária de defesa de Elysium que quer conquistar o poder.

A fotografia e os efeitos em muitos momentos lembra Distrito 9.

Pena que as semelhanças fiquem por aí, o filme não tem toda aquela carga de denuncia a discriminação. E fica apenas como um bom filme de ação (3 em uma escala de 5). Esperava um pouco mais.

Mesmo assim o filme não é ruim e pode ser considerado um bom entretenimento para quem gosta de sci-fi.

Opiniões:

Se gostar de sci-fi e ação pode assistir que é diversão garantida

Linguagem de baixo calão, vários palavrões.

Não espere um Distrito 9.

 

Leonardo Agrelos
Se acha um host, mas não sabe houstear. Se acha um podcaster, mas tem a linguá presa. Se acha um nerd, mas nunca terminou de ler O Senhor dos Anéis. Se acha um escritor, mas sempre procura no Google como se escreve impeachment. Entre tantos achismos uma certeza, a de que tem que melhorar como pessoa para parecer menos com um babaca.
http://pupilasembrasas.com.br
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