A Culpa é Das Estrelas (E do João Verde) Sem categoria by Leonardo Agrelos - 20/06/201418/09/20140 Alguns infinitos são maiores que os outros Gostaria publicamente de dizer que o Sr. João Verde não me engana mais… pois é… acabei de ler A culpa é das Estrelas… e achei um livro CHATO PARA CARAMBA. Fazia muito tempo que não me decepcionava tanto com uma história… mas vamos ao texto. A Culpa é das Estrelas (John Green, Editora Intrínseca, 222 páginas) é um romance que conta a história de Hazel e Augustus que eu poderia resumir da seguinte forma: Ela tem câncer, ele tem câncer, ele morre. Fim. (OPA, esqueci de avisar que tinha spoilers). O livro é um romance que cuuuuuuuuuuuuuusta a passar, apesar de ter apenas 222 páginas (contando índice, créditos, agradecimentos e tudo mais). A história segue muito bem nos momentos de humor (que é o que me motivou a continuar a leitura), mas derrapa forte no romantismo, os personagens caricatos são CARICATOS DEMAIS e o drama, apesar de ser… haaammm…. “dramático”, não convence. Os momentos existenciais aflitivos são bons, disso não posso reclamar, e a noção de uma existência breve devido à doença também ficou bem interessante na história, mas de um modo geral, o livro não convence. Eu sei que deve ter uma porção de gente procurando meu endereço com foices, tochas e ancinhos nesse momento, mas que posso dizer? Gosto é igual braço, tem gente que não tem, ou no caso do Gus, não tem perna. (péssima piada de humor afro-descendente, eu sei). Mas agora falando sério, excluindo-se as piadas de humor negro e o mimimi generalizado acima, que escrevi unica e propositadamente para provocar, eu achei A Culpa é Das Estrelas um livro fraco. Agradeço a minha colega Sílvia Janaina por ter me emprestado o livro, mas sério, agora você me deve um bolo por causa disso. E meu colega Nito Xavier, acho que adotei o seu Monstro Que Devora a Felicidade como hóspede por uns dias. Espero tenham feito com que o filme seja outra coisa que o livro não é, assim quando for assistir com a esposinha eu não fique com a sensação de tempo perdido. Minha nota para essa “obra” é 1.5 escritores holandeses embriagados e machucados pela vida que são tão babacas que não chegam a ser críveis. (Obs.: Permissão para me odiar concedida) Related PostsEntre o certo e o errado há cinquenta tons de cinza – parte 5Pupilas De Segunda #91 – 10 anos de marvel no cinemaAstronauta Magnetar, Danilo Beyruth (Grafic MSP)Pupilas de Segunda #43 – Vergonha de Ter Gostado, Vergonha da VidaPupilas de Segunda #125 – 1999 X 2019 no CinemaPrimeira imagem de Luke Skywalker em O Despertar da Força Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print