Crítica: Spartacus (a série de tv). Sem categoria by Leonardo Agrelos - 17/03/201410/04/20145 http://media.blubrry.com/pupilasembrasas/pupilasembrasas.com.br/podcast/pod09_300.mp3Podcast: Play in new window | DownloadSubscribe: Pandora | Deezer | RSS | MoreCom o novo filme, 300 – A Acensão do Império, decidi compartilhar a minha opinião sobre outros espartanos, ou melhor, um único espartano. Apesar de ser uma história real, seu nome nunca foi revelado, ficou como Spartacus, e 2100 anos depois a história ainda relembra seus feitos. Sempre gostei de histórias antigas, ainda mais quando um povo oprimido e sofrido se colocava contra um sistema corrupto e opressor. Junte isso, com lutas, honra e espadas, e pronto, me torno fã na hora. Vide Coração Valente. Não é a toa o meu fascínio por Spartacus, principalmente porque, sou fã do Spartacus de 1960, realizado por Stanley Kubrick. Após relutar inicialmente, fui assistir o primeiro episodio de Spartacus. Série essa produzida com toda competência pela HBO. Estúdio conhecido pela grande competência em realizar adaptações épicas e com grande atenção nos detalhes (direção de arte, direção de iluminação entre outros). Mas a minha surpresa foi saber que a série não era produzida pela HBO e sim pelo novato estúdio da Starz. Que faz um ótimo papel. Ao ponto até de ser confundido por muitos, e eu me incluo nesses, como, uma adaptação da HBO, tamanho a qualidade apresentada na sua direção. Mas a minha primeira impressão foi negativa. Não consegui ver esses detalhes inicialmente tendo em vista que os primeiros minutos do episodio piloto faz uso abusivamente do blue screen e do sangue. Maximizando elementos que fizeram sucesso no filme 300. Senti que era algo imitador (e tinha razão) e que abusava de elementos como a violência explicita a fim de seduzir uma adolescência cada vez mais sedenta por sangue. Motivos esses, que me fizeram abandonar a serie no seu primeiro episodio. Um ano se passou, e a serie abusando dos elementos acima se tornou um sucesso de público. Mas, ela realmente ganhou os holofotes com a triste doença do ator principal da série. O autraliano Andy Whitfield que veio a falecer posteriormente devido ao câncer no pâncreas. Andy tinha muito carisma e realmente convencia como Spartacus. O sucesso da serie deve muito a ele. A produção da serie sentiu o baque, mas com o enorme sucesso da série, ela foi levada a diante. Andy foi substituído por Liam McIntyre. O ator não tem a metade do carisma de Andy mas contava com a “benção” de Andy para o papel. No final de 2011, a série voltou com tudo. Seu teaser ficou por dias como o primeiro lugar no trends topics do You Tube. Por tudo isso, comprei a ideia da série, e realmente sou convencido pela sua qualidade técnica e tamanho cuidado no seu roteiro. Seu roteiro coeso, além da enorme coerência histórica, dão força à série.Spartacus tem como sua maior virtude, transformar baldes de sangue em poesia. Sua maior virtude é justamente o motivo de ter abandonado a série. Se não bastasse isso, a série usa elementos fixos como o sexo, nudismos, e violência explicita para ligar cada episodio. Seu roteiro era ótimo. Não precisaria desses elementos para deixar a historia melhor. Não aceito, mas entendo os motivos para esses elementos estarem presentes. Produtores hoje em dia entendem que a cabeça do público em geral está cada vez mais suja, mais promiscua, ávida por situações que fogem do conceito geral, dos bons costumes, dos preceitos divinos tão defendidos outrora. A cabeça pervertida é como um paladar viciado. Quando você faz seu desjejum e coloca três colheres de achocolatado, no dia seguinte seu paladar não aceitara menos do que isso. Parece que o achocolatado não é tão mais gostoso. Você precisa das 3 colheres se não o desjejum não é bom, o leite não presta. O que não presta mais é o seu paladar que se viciou. Assim é nossa cabeça. Quanto mais nos expormos a esse mundo devasso, mais acostumados ficamos. Menos do que isso não aceitamos. Produtores de filmes e series na sua grande maioria entendem isso e por isso nos dão cada vez mais. Percebi o quanto minha mente ia aceitando isso. Cada vez mais estava ficando indiferente a mortes e esquartejamentos. A minha mente devido a exposição a esse tipo de coisas ia se prostituindo, ignorando valores. O inimigo de Deus bate palmas e vira cambalhotas quando isso ocorre com um servo de Deus. Não podemos ignorar atitudes como essa, enquanto os nossos valores são cozinhados em banho maria no grande caldeirão do mal. Você que gosta de arte assim como eu, não pode ser enganado com bons argumentos visuais e boas produções que virão. Cada vez mais, o Diabo transforma o que é belo em deplorável. Vide o exemplo da cobra no Éden, que era um dos animais mais belos da criação. Essa tática ele não abandonou. Muitas vezes clamamos ao Senhor por sabedoria. Queremos agir como um verdadeiro Cristão. Clamamos assim como Davi clamou em Salmos 51:12 “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável.” Mas nos permitimos ser expostos as artimanhas do inimigo. Sei que, ao ter assistido essa série Deus não se irou ou pensou em se vingar. Pelo contrário. Deus se entristeceu a me ver sentado em frente a TV. Quem sabe até chorou. Chorou assim como chora quando nos ver, caindo em tentação, desonrando o seu Santo nome com atitudes contrarias aos seus ensinamentos. Salmos 9:01 “Eu quero te louvar de todo o meu coração.” Não permita que eu venha pecar contra ti. Que o meu prazer em te servir, seja maior do que minha vontade. Vale a pena conferir o Podcast número #09, 300 – O Exército que Venceu a Guerra. 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