Crítica – 300 A Ascensão do Império Cinema by Leonardo Agrelos - 06/05/20140 Em 2006, Zack Snyder revoluciona o cinema com a sua forma de filmar. Usando fundo verde em 100% das cenas, e estilizando sangue e cenários, ele conseguiu surpreender e agradar publico e critica. O sucesso foi tanto, que logo começou a ser repetido. Não com tanta qualidade, é verdade, mas mostrou uma forma mais barata de reprisar grandes fatos históricos. Resultado, muitos filmes e principalmente séries vieram nessa vibe. Com tamanho sucesso, uma sequência já era esperada. Não aconteceu tão rápido como o desejado pela Waner, graças ao fato de Zack estar envolvido em vários projetos, colhendo o fruto do seu merecido êxito. Como o leão capitalista ruge, a Waner decidiu não mais esperar Snyder, e deu a cadeira de direção para o novato Noam Murron. O estúdio julgou ser ele o mais indicado, afinal de contas, ele tinha sido o diretor de fotografia do primeiro 300 e tinha a benção de Zack. Porém, Noam, parece que sentiu a obrigação de homenagear Snyder, e tentou de todas as formas, filmar igual. Entretanto, um dos grandes méritos do primeiro filme foi o ritmo. As sequências em primeiro plano misturado com o slow motion casaram muito bem. Algo que Murron não conseguiu repetir. O roteiro, escrito pelo próprio Snyder junto com Kurt Johnstad, falha inúmeras vezes. Não tem a liga necessária e por muitas vezes se perde na narrativa. Achei uma boa sacada definir a luta da Termópilas como marco zero da narrativa. Pautando a historia em antes, durante e depois da Termópilas, mas o roteiro vacilou em juntar isso tudo. Além do mau desenvolvimento dos personagens. Principalmente da antagonista Artemisia, interpretada por Eva Green, que por sinal está muito bem. Atuação forte e viril. O mesmo não pode ser dito para o protagonista. A atuação do Sullivan Stapleton é um capitulo a parte. Que saudade dá do Leônidas. Sullivan é sem duvida o ponto mais baixo dessa película. Sua espada conseguia ter mais interpretação facial do que ele. Por vezes era desanimador olha-lo. Sua interpretação puxa para baixo uns 4 pontos a nota final. Mesmo assim, já é ventilada uma continuação. Tomará que ressuscitem o Leônidas. A direção de arte e as coreografias de lutas estão impecáveis. Opinião Pupilas em Brasas: 300 continua 300. Muito sangue e violência gratuita. Apesar de ser um filme “histórico”, não é algo que mereça ser visto. Related PostsEspecial – A Sociedade dos Mortos: Dia dos MortosCrítica: Capitão PhillipsRevelado sub-título de Guardiões da Galáxia 2![Livro] O Velho e o MarSérie Melhores Games de 2017 – Horizon Zero DawnPupilas de 2ª #38 – Promovidos Para Hollywood Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print