Meu Vizinho Totoro, ou Meu Amigo Totoro (Tonari no Totoro, 1988, Studio Ghibli) foi lançado no Brasil pela Disney, Versátil e Livraria Cultura. Obra de Hayao Miyazaki, Totoro conta a história de Mei.

Mei é uma garotinha que se muda para uma vila campestre juntamente com o pai e a irmã. Sua mãe encontra-se internada no hospital e o pai de Mei gasta seu tempo entre suas aulas na faculdade e a esposa no hospital. A família de Mei, aliás, é bem estranha aos nossos padrões. Eles se mudam para a nova casa e imediatamente começam a procurar fantasmas e criaturas de fuligem (que existe e se escondem das meninas).

Em determinado momento Mei encontra uma pequena passagem em seu quintal e acaba por conhecer o Totoro, uma criatura bem singular que é o espírito guardião da floresta daquela região (Obs.: Quero pelúcias gigantes do Totoro). Totoro passa a ajudar Mei, inclusive, ajudando-a a visitar sua mãe doente.

Existem muitas discussões (na verdade nem tantas assim) sobre Totoro ser real ou apenas fruto da imaginação da menina, eu creio, pelo que a obra apresenta e pelo histórico de Miyazaki, que o grande Totoro, os totorinhos e o Gatobus são reais dentro daquele universo. Dá para perceber um pouco da cultura oriental na obra, a animação continua muito bonita, inclusive com uma trilha sonora LINDÍSSIMA (eu disse LINDÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍSSIMA) de Joe Hisaishi (outro MEEEEEESTRE juntamente com Hayao).

Meu Vizinho Totoro é uma obra mais intimista, com uma pegada diferente de O Serviço de Entregas de Kiki que comentei antes, por sinal  Totoro é o sétimo filme do estúdio. Um filme breve que termina com uma sensação de “Ué?! Mas já!?” e deixa o espectador querendo mais.

Minha nota para a obra é 8.5 criaturas de fuligem.