Boyhood Cinema by Leonardo Agrelos - 17/02/201510/02/20161 Doze anos resumindo em três horas de filme. Não teria problema se fosse mais. A sensação que fica é de querer acompanhar mais a vida de Mason Jr. O diretor Richard Linklater adora se meter em projetos longos. Quando eu digo longos eu quero dizer anos! É como um fetiche, acho que é mais forte do que ele. Para quem não lembra, Richard é o diretor/roteirista da trilogia Antes do Amanhecer, que conta a historia, em três filmes, de um relacionamento amoroso que perdura por vinte anos. Cada filme é uma fase do relacionamento. Ótimos filmes por sinal. Em Booyhood, Linklater roteiriza a história de pequeno Mason. O menino vai crescendo no decorrer do filme e as lembranças mais vívidas são representadas, desde a infância até a juventude. Filhos de pai separados, Mason (Eller Coltrane) e sua irmã (Lorelei Linklater, por sinal, filha do diretor) vive com a mãe que luta sozinha para sustentar os filhos. Nesse interino, acompanhamos o pai (Ethan Hawke, parceiro antigo do diretor) tentando compensar sua ausência com vários momentos de carinho. As cenas com o pai são as mais emocionantes. Booyhood é um ótimo exemplo de que você não precisa ter um história incrível e grandiosa para fazer um bom filme. Para ter um bom filme só é necessário contar uma boa história. São poucos os diretores que conseguem fazer isso. Justamente por isso, Boyhood merece cada indicação ao Oscar. Opinião Pupilas em Brasas: Não importa a sua idade, você vai se identificar com a saga de Mason Jr. Related PostsPupilas em Brasas #68 – O Nevoeiro: O Segundo que Precede a EscolhaPupilas de Segunda #126 – Oscar do Pupilas 2020Crítica – As Viagens de GulliverPupilas Em Brasas #176 – Falcão e o Soldado Invernal: O Soro e o PoderPupilas em Brasas #145 – Matrix: Questionando a Caverna[ANIME] Crítica – Full Metal Alchemist – Brotherhood Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print