Crítica – O Porco de Gaza

 

Tenho que confessar: adoro filmes que tenta mostrar visões dos moradores pobres de algum lugar do mundo. O melhor de todos, em minha opinião insignificante, é “Cidade de Deus”, que do meu ponto de vista protagonizou a maior injustiça do cinema não levando nenhuma das quatro indicações ao Oscar, alguns anos depois “Quem Quer Ser Um Milionário” levaria o Oscar de melhor filme. Não que fosse ruim, mas melhor que cidade de Deus, nunca.

Já defendi Cidade de Deus o suficiente, rsss, vamos para o que interessa. O filme que indicarei hoje, “Le cochon de gaza”, é um desses filmes que de uma maneira bem humorada trata de como pessoas comuns vivem em Gaza.

Jafaar é um pescador comum que depois de uma grande maré de azar com a pescaria acaba puxando um porco na rede, isso mesmo, um porco!

Considerando que em Gaza moram mulçumanos e judeus, nenhuma das nações consome carne de porco. Digo mais, os porcos não podem nem ao menos pisarem em solo palestino ou judeu.

Dá pra imaginar as trapalhadas que fará para se livrar desse porco.

Daí por diante o filme nos leva a uma jornada de emoção, humor, tragédias e uma cultura diferente de um lugar onde a vida não é nada fácil.

“O Porco de Gaza” é um filme francês, com um roteiro envolvente e despretensioso, que te faz dar boas risadas e se comover com a situação de um marido pobre, com seus altos e baixos, que só quer proporcionar o melhor para a sua esposa.

Além disso, o filme trada de uma forma bem humorada o terrorismo e fecha com uma grande mensagem de paz.

Durante o filme refleti sobre até onde minha cutura e costumes atinge os meus semelhantes e quais os preconceitos que se formam, por nos considerarmos superiores. E no fim pensei no Reino de paz que sonho um dia poder morar.

Opiniões Pupilas:

O filme é divertido e leve, sem palavrões e violencia.

Só não é um filme para toda a familia por tratar de questões que crianças não entenderiam. Por isso tem classificação 14 anos.

Nito Xavier
Professor apaixonado pela profissão, cristão entusiasta, criador de teorias fracassadas e como diria minha mãe: falador de abobrinhas.
http://pupilasembrasas.com.br
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