Estou boquiaberto! Quem diria que eu, um jovem de 1997, iria ver algum Jurassic Park nos cinemas!? Mas, graças à moda de reboots, repaginadas, regravações de clássicos, aqui estou eu encantado por ter assistido essa superprodução voltar aos cinemas e já ter o prêmio de melhor bilheteria na estréia levando 511 milhões no primeiro fim de semana! O diretor quase novato Colin Trevorrow fez de Jurassic World um ótimo tributo às minhas (e provavelmente às suas também) tardes vendo a primeira trilogia de Jurassic Park na Sessão da Tarde.

Pra começar bem, podemos aplaudir o novo queridinho dos dinossauros: Chris Pratt. Apesar conhecê-lo apenas como Senhor das Estrelas em Guardiões Da Galáxia, o ator se mostrou ótimo na pele do ex-marinheiro Owen Grady e manteve bem a carga dramática que seu personagem exigiu.

Falando ainda de atuações, Bryce Dallas Howard provou que mulher de verdade corre, dirige, comanda, pisa na lama, atira e põe ordem em dinossauros sem tirar o salto! Palmas para a boa atuação de uma atriz que ainda promete muito em sua carreira!

Não podemos deixar de fora Nick Robinson e o pequeno Ty Simpkins que não foram os personagens principais da trama, mas desempenharam papeis importantíssimos à ela mostrando até um conceito de união e família!

Tudo isso na conta do senhor Steven Spielberg, o gênio do cinema e da direção de Colin Trevorrow. Toda a trama construída em cima de passado e futuro parece até embolar no meio do filme, mas tudo se acerta no fim. A nova atração do Jurassic World, a temível Indominus Rex foge de seu cativeiro e faz um estrago no parque. Semelhança com os outros filmes? Não se preocupe! Tudo não passa de mera coincidência!

Onde o filme parece falhar, o CGI, a beleza e a dose cavalar de nostalgia recuperam o brilho da obra. Um filme indicado pra todas as idades, mas alerto sobre a violência e sanguinolência presente em muitas cenas. Ainda assim, o novo filme merece palmas e mais palmas e que o parque reabra mais vezes!