Crítica – Quarteto Fantástico Cinema Críticas by Leonardo Agrelos - 12/08/201508/02/20162 Depois de tanto mimimi e falatórios pela internet, é hora de comentarmos sobre o novo filme do Fantastic Four lançado no dia 6 de agosto desse ano. O mais importante a se dizer antes de qualquer coisa é que o filme funcionou muito bem na maioria de seus aspectos e ao contrário do que a maioria pensou, a Fox não estragou o filme, mas ainda não acertou em cheio. Começando pelo roteiro do filme feito por Simon Kinberg, Jeremy Slater e Josh Trank. O roteiro ficou bom apesar dos pesares, mas poderia ter ficado melhor. Os personagens ficaram bem desenvolvidos de uma forma geral e a história mesmo sendo curta, é interessante de ser ver. O elenco trabalhou e funcionou de forma brilhante nesse reboot. Vamos pontuar um a um. • Michael B. Jordan Começando com o que causou o maior dos mimimis sobre o filme, Michael se saiu bem como Jhony Storm. Mostrando não somente o lado bobalhão, mas também toda a parte genial e humorística do nosso querido Tocha-Humana. Nunca imaginei um Jhony Storm negro (não por preconceito, mas pelo costume de ver sempre o loiro em HQs), mas Michael B. Jordan provou que qualquer bom ator pode ser o Tocha-Humana. O mimimi feito em torno da troca de etnia do personagem foi totalmente inútil por que durante o desenrolar do filme essa troca de etnia é muito bem justificada e não atrapalha em nada a história, mas acrescenta e muito ao enredo. • Miles Teller O rapaz chato que eu conhecia dos filmes Divergente e Insurgente se provou um ótimo ator ao interpretar Reed Richards. Com um foco maior na infância do personagem fazendo uma ligação com o personagem Ben Grimm e mostrando a evolução da amizade entre os dois, o roteiro não falha e a atuação de Miles aprimora as partes emocionais do filme. Mostrando apenas o Senhor Fantástico e não outros personagens pelo qual o conhecemos, Miles Teller se mostrou um bom ator e conseguiu representar bem o peso que Reed sente em relação à confiança que os outros três depositam nele e na sua inteligência para liderar. • Kate Mara A nova mulher invisível conseguiu superar as minhas expectativas com a atuação. Nesse novo reboot mais de Sue Storm foi mostrado: A nerd, a menina sensata, a garota que chama atenção dos garotos ao redor e ainda empenhada em ser alguém um dia. Tudo isso fez Kate Mara ser uma boa Mulher Invisível. Sem falar do plot twist envolvendo os personagens de Kate, Michael B. e Reg E. Carthey que faz a trama ficar ainda mais saborosa no meio do filme. • Jamie Bell O ator responsável pela atuação de Ben Grimm foi muito bem escolhido por dois motivos: Um rosto não tão conhecido e que aparenta ter a mesma idade de Miles (Reed Richards). Um fato que me interessou muito foi que a voz de Jamie se mantém mesmo após a transformação de Ben em O Coisa. Estamos acostumados com uma voz grotesca, gutural, mas a voz suave sendo mantida foi uma ótima escolha da equipe técnica. Jamie Bell merece espaço para crescer com esse personagem e seria interessante vê-lo em mais filmes com outros papéis. • Toby Kebbell Chegamos enfim ao vilão da história que quase não agiu como vilão. Nunca imaginei a possibilidade de Victor Von Doom trabalhando com Reed Richards, mas de novo o filme me pegou de surpresa. Uma pena que Toby Kebbell foi tão mal aproveitado como vilão. Ao fim da trama ele não passa do panaca que ele se mostrou no início: Alguém que briga por brigar com os outros. Com um personagem rico em mãos, Toby foi prejudicado pelo final e espero ainda vê-lo num próximo filme para ser melhor usado e abrilhantar mais essa boa história que o Dr.Destino carrega. • Reg E. Carthey Menção honrosa ao personagem que eu não esperava ver, mas curti demais a inserção dele na trama. Dr. Franklin Storm, o homem que recruta todos os cinco jovens para mudar o mundo foi muito bem representado por Reg E. Carthey. Apesar da troca de etnia já citada acima, ele foi muito bem encaixado no contexto do filme e nisso a Fox acertou em cheio! O filme em geral foi bom, com poucas falhas e ainda assim ficou muito gotoso de se assistir. Umas coisas que devem ser levadas em consideração sobre o filme: Houve um reboot, então deveria ocorrer o msmo em sua mente. Evitem comparações, elas não vão levar a quase nada. Assistam e se divirtam da melhor forma possível com esse novo filme e em 2017 veremos o que mais a Fox pode fazer com o Quarteto Fantástico! Related PostsCrítica – Guardiões da Galaxia Crítica – Homem FormigaCrítica – Jurassic WorldPupilas de 2ª #30 – Assistimos Vingadores: Era de UltronInsurgenteConvergente Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print