Digamos que a proposta do filme começa com um belo 7, trafega pela nota 8, tem uma grande virada que merece um 10, mas no fim entrega um final nota 5. Mas ainda assim vale a indicação.

Adaline é uma mulher que sofreu um acidente e, em consequência disso, ela não consegue envelhecer. A eternidade vira um maldição, fazendo com que ela se isole de todos os interesses românticos que aparece nas décadas posteriores. Mas eis que surge uma pessoa que pode fazer com que ela mude de ideia e novamente se entregue ao amor. Parece meio clichê, né. Mas você esperava o que de um filme romântico?

Mas o grande êxito do filme é construir esse relacionamento com muito cuidado e esmero. Entregado protagonistas muito carismáticos e com boa presença de tela. Os personagens secundários são nomes lendários como, Ellen Burstyn, Kathy Baker e Harrison Ford.

Por falar em Harrison Ford, o cara parece ter deixado de lado suas atuações burocráticas dos últimos 20 anos. Ele entrega um personagem vibrante e virtuoso, apesar do pouco tempo de tela. Parece que ele quer dizer para o mundo, ei, eu posso ser aquele ator de outrora, eu posso ser um bom Han Solo. Pessoal, me aguarde no dia 17 de Dezembro de 2015. E ele consegue. Estaremos te aguardando, Han Solo.

A grande falha do filme é tentar racionalizar a fantasia. Tentar colocar argumentos científicos para validar a história. Por mais absurda que ela seja. Não precisa disso, não preciso de dados científicos para aproveitar uma boa história. E foi uma boa história, só se perdeu tempo com esses dados.

No fim, o saldo da Incrível História de Adaline é positivo. Bom filme para ver a dois.