[ANIME] Crítica: Shingeki no Kyojin – Attack on Titan Anime Críticas by Adriano Toledo - 26/06/201624/06/20162 Saudações Nipônicas! Em minha primeira crítica falei sobre One Punch Man! que foi a última sensação de obra japonesa de grande sucesso, e hoje escolhi falar sobre a penúltima sensação, anterior à One Punch Man, que igualmente ganhou sucesso dentro e fora do Japão. Shingeki no Kyojin, ou Attack on Titan como ficou mais conhecido no ocidente, é um mangá de Hajime Isayama publicado inicialmente em 2009 na revista Bessatsu Shonen Magazine da editora Kodansha, e ainda está em publicação, atualmente com 19 volumes encadernados. Na TV a obra foi adaptada pelo estúdio Production I.G. em 2013 com 25 episódios. Posteriomente ganhou dois filmes em animação que eram a história condensada que já fora contada no anime. E também ganhou dois filmes em Live Action. A série ainda possui diversos spin-offs em mangá e Light Novel que expandem os conceitos desse mundo. E esse mundo é bem complicado e problemático. Shingeki No Kyojin se passa em um mundo que possui cidades bem parecidas com cidades européias da era entre medieval e início da era industrial. A diferença é que a humanidade foi quase completamente extirpada do mundo, e se encontra confinada em cidades que ficam atrás de 3 Muralhas (Maria, Rose e Sina), que ficam uma dentro da outra, como camadas. Tudo isso por causa da grande ameaça à humanidade: Os Gigantes ou Titans.´ É dito que num passado relativamente distante, eles surgiram aparentemente do nada, trazendo terror, morte e medo aos seres humanos. Os gigantes são basicamente monstros gigantes com aparência humanoide, porém variando de alturas de 3 à 15 metros com exceções como o Titan colossal de 60 metros de altura. Eles possuem inteligência aparentemente limitada, e podem exibir traços únicos como o citado colossal e um outro que podia criar uma couraça extremamente dura. Aparentemente seu único objetivo é matar seres humanos, pois é observado que eles utilizam os seres humanos como alimento, apenas invadem os povoados e matam as pessoas. Sendo assim sua existência e propósito é envolto em um grande mistério. Nesse contexto, começamos a acompanhar a história de Eren Jäger, Mikasa Ackerman e Armin Arlet. Eles vivem em uma das cidades que fica à sombra da Muralha Maria, a mais externa e que separa a humanidade dos Titans. Mas um dia repentinamente aparece um Titan Colossal que abre uma brecha na muralha, e se inicia um ataque à cidade. Nesse ataque grandes tragédias ocorrem, as três crianças são obrigadas a fugir e juram que irão entrar para o exército, mais precisamente para a tropa de exploração, que tem mais contato e combate diretamente os Titans utilizando um equipamento de movimentação especialmente desenvolvido para dar a mobilidade necessária para um ser humano chegar ao ponto fraco dos Titans, uma pequena porção na nuca deles. E se eu continuar aqui com certeza revelarei algo importante da trama, pois tenha certeza de uma coisa, exitem muitos plot twists e momentos bombásticos no anime. Ao contrário do mangá que tem um traço bem simples e até meio arcaico e confuso, o anime é extremamente bem feito, tem sequencias fantásticas de ação e eletrizantes. Porém um aviso, o anime é visualmente impactante e violento em certos momentos. Os personagens secundários são importantíssimos para o andamento da trama, e tem características marcantes e distintas. Destaque para Levi, capitão do esquadrão que os protagonistas acabam entrando, que rouba a cena. É patente em diversas obras que tratam de um mundo que é vítima de alguma tragédia ou ameaça global que a única forma da humanidade sobreviver é através da organização e unidade, como fica claro que diversos momentos desse anime em que não parece haver saída, porém com a atitude correta e coordenada os personagens conseguem sair sem nenhuma ou com mínimos prejuízos. |Nenhum homem é uma ilha como já dizia o velho ditado. Podemos tentar viver isolados, porém em algum momento vai acontecer alguma coisa, algum gigante vai chegar quebrando a muralha ao nosso redor, nós obrigando a enfrentar uma realidade muitas vezes dura. É o que eu chamo de tapa da realidade (tipo aquele meme do Batman dando um tapa de mão trocada no Robin), e isso com certeza pode desestabilizar até o que se considera mais bem preparado. Por isso quanto antes aprendermos à viver em unidade e harmonia com aqueles ao nosso redor melhor será para o nosso crescimento. Apesar de não ter previsão de o anime ter uma continuação, Shingeki no Kyojin com certeza merece ser assistido. Fique ai com a primorosa abertura: Related PostsBrasas FM #09 – Músicas de Natal Lado BPupilas Em Brasas #130 – Parábolas: Quem conta um conto…Damage Control – Nova série da Marvel será produzida pelo ABCPupilas em Brasas 225 – Ficção Americana: Estereótipos[ANIME] Crítica – Full Metal Alchemist – BrotherhoodPupilas em Brasas #155 – Triste, Louca ou Má: Vai Viver. Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print