Gerry Lane (Brad Pitt) é um ex-repórter da ONU que hoje tem uma vida pacata cuidando da mulher e da casa, mulher e de suas filhas.

Subitamente um surto de raiva (mais conhecido como zumbi alucinados) acomete a humanidade.

Para manter a segurança da sua família, Gerry Lane faz um acordo com o exercito.

Em troca, ele terá que reportar e investigar através do mundo o que está acontecendo.

Inspirado no livro homônimo de Max Brooks, Brad Pitt (como Produtor também) gostou tanto que literalmente comprou a ideia fazendo desse livro um filme de grande sucesso de publico, já até garantindo uma sequência em breve.

Apesar do gênero ‘zumbi’ sugerir um filme de terror, Guerra Mundial Z está muito mais próximo de um filme de ação. 

O ritmo frenético usado pelo diretor Marc Forster (007 – Quantum of Solace) na sua maioria com a câmera na mão, evitando ao máximo focar nos zumbis e seus ferimentos conseguiu além de baixar a facha etária mas também deixar sempre um suspense impregnado no ar.

A ótima trilha do Marco Beltrami (Duro de Matar 4.0) tem o mérito de mesmo em tomadas mais lentas deixar o espectador tenso dando sempre a sensação de urgência.

Mesmo com o ritmo alucinado o filme consegue arranjar tempo para trabalhar metáforas, comuns ao gênero zumbi.

Reparem na sequência de Israel, Judeus e Muçulmanos cantando juntos. Lindo e assustador.

Na casa dos 50 anos Brad Pitt consegue levar esse Thriller conseguindo colocar toda a vulnerabilidade que o personagem precisa sem deixar a ação heróica de lado.

Opinião:

Apesar de ser um filme sobre mortos vivos o filme consegue ser tenso sem ser violento. Não existe aquela carnificina explicita, comum nos filmes do gênero.

O tema Zumbi é sempre controverso. Esse se mostra bem ambíguo nesse tipo de analise.