Crítica: Sem Dor, Sem Ganho. Cinema by Leonardo Agrelos - 08/09/201309/09/20130 Falar de um filme do Michael Bay é falar de um filme de orçamento alto recheado de explosões. Pois bem, esse é um pouco diferente. Sem Dor, Sem Ganho é um pouco diferente do que Bay esta acostumado a filmar. Fico imaginando ele na sala de produção conversando com os executivos, enquanto estes dizem que não haveria grana para explosões. Imagino Bay tendo um ataque de nervos por não poder explodir nenhuma cidade. Por fim, os executivos sedem e o diretor pode filmar pelo menos uma explosão. O filme não é um explosivo Blockbuster mas consegue dobrar o seu faturamento em vista do que foi investido. Mesmo não tendo uma campanha de marketing agressiva como em outros filmes do diretor, o filme encontra apelo no carisma dos seus protagonistas. Mark Wahlberg é Lugo, um fisiculturista que ganha a vida como professor, mas não se conforma em levar uma vida classe média. Vidrado em livros de auto ajuda e filmes de superação, como Rocky e o Poderoso Chefão, ele imagina que pode mudar a sua vida com muita dedicação. O problema é que a sua dedicação é canalizada para realizar um sequestro/extorsão. Para isso, ele precisa da ajuda do sensível brutamonte Paul Doyle (Dwayne Johnson) e do volúvel Adrian Doorbal (Anthony Mackie). O sequestro parece uma versão moderna dos 3 Patetas com várias referencias a cultura pop (já está ficando comum colocar referências para salvar o roteiro). Falando em roteiro, totalmente desnecessária a inclusão da personagem Sorina. Ela até pode ter tido a sua relevância na história real, mas, a sua inclusão no grupo é mal argumentada no filme. Impressionante como Walberg e The Rock se dão bem em cena! Porém, quando estão sozinhos conseguem sem melhores ainda. The Rock, como sempre, compensa a limitação em atuar com seu carisma. Tony Shalhoud esta incrível como o mal humorado Victor. Realmente você fica com raiva do cara. O filme se desenrola em uma sucessão de erros dos personagens que vão fazendo eles chegarem cada vez mais fundo. Mas, entre vários erros, quem acerta mesmo é o diretor, Michael Bay. Confesso que sou fã da sua filmografia, das suas cenas em câmera lenta e de seu ‘endeusamento’ nos personagens principais, com a sua tomada inferior de câmera. Sem contar a sua fotografia de cores “estouradas”. Mas o grande acerto do Michael é poder contar uma história sem vários BOOMs. Contudo, nem tudo é flores! O Filme incomoda pelo seu tempo, dando a sensação de que nunca vai acabar. Poderia ser 30 minutos a menos. O tipo de edição pode incomodar, também, entretanto, o filme consegue entreter. Conseguiu contar uma boa estória sobre uma bizarra história real e ainda, por mais incrível que pareça, consegue questionar o complexo assunto do “Sonho Americano”. Opinião: Bom filme, porém, seu início tem cenas de nudez, o que é totalmente desnecessário, também do ponto de vista do roteiro. Related PostsCrítica – Se Meu Apartamento FalassePupilas em Brasas #82 – O Salto: Reeditando a MemóriaPupilas em Brasas #172 – Horizon Zero Dawn: Não Pise na GramaLendas da Marvel – A Saga da Fênix NegraPupilas em Brasas #116 – Thor Ragnarok: O Deus Que Se MovePupilas de Segunda #124 – Idoso vs Filmes de Herói Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print