Acabei de assistir o episódio piloto de The Lottery e eu adorei! Essa série tem tudo para ter umas duas temporadas de 12 episódios e terminar bem OU degringolar ladeira abaixo e ser horrível. Particularmente já estou na esperança de que vai ser bom.

Mas vamos ao plot: É o futuro e deu M3$%@. Não. Sério agora… É o futuro… e deu MUUUUUITa M3#$@!

Imagine que simplesmente bebês parem de nascer, sem razões ou explicações. Imaginou? O quê? Não percebeu de primeira? Tá bom, eu desenho… EXTINÇÃO MEU CARO! Sem bebês, sem humanidade! Esse é o futuro em The Lottery.

O ano é 2025 e há seis anos os últimos seis seres humanos nasceram. A história segue daí com subplots cativantes e tentar entender como essa nova sociedade está se adaptando a essa realidade assustadora é bem interessante. Nem tudo é jogado na cara do espectador, mas as ideias, dilemas e conceitos também não são difíceis de entender. Mas nem tudo está perdido, uma equipe consegue fertilizar 100 óvulos e o governo (americano claro, afinal de contas o mundo sempre se resume aos EUA) institui uma loteria para sortear quem serão as 100 mulheres que irão continuar a raça humana.

O primeiro episódio o que provavelmente serão os principais personagens e ninguém pode ser chamado de “mocinho ou mocinha” da história, pelo contrário, todos tem seus graus de cinza. Temo V. (representante do governo), Al (cientista que conseguiu a proeza de fertilizar  100 óvulos), Walker (pai de uma das últimas seis crianças) e tem também o Sr. Malvadão do Governo.

The Lottery me ganhou em seu episódio de estréia. Há muito o que se explorar nesse plot. Só espero que ele seja bem utilizado e que NÃO apareçam com alguma explicação para a infertilidade da humanidade.