A franquia Transformers volta mais forte do que nunca. No seu primeiro final de semana no EUA já ultrapassou o rendimento do seu último filme, Transformers 3.

Depois de uma enxurrada de críticas aos dois últimos filmes, Michael Bay volta a dar mais espaço aos personagens humanos, o que sem dúvida deixa a estória mais interessante. Pena que isso acontece apenas no primeiro ato. Pouco adiantou o acréscimo de Mark Wahlberg. Apesar do carisma, o ator pouco pode fazer na última hora do filme.

Por falar em tempo, a película é extremamente longa. Na prática, acabou sendo um alivio não assisti-lo em 3D. Colocar mais de um vilão é sempre arriscado.

O filme começa bem, a relação de pai e filha é bem trabalhada (a julgar pelo padrão Bay de contar estórias). A imersão no mundo pós guerra alienígena é bem elaborada. O espectador sente empatia instantânea com os Autoboots. Ponto para o roteiro! O alívio cômico não é tão forçado quanto nos filmes anteriores, mas o personagem usado, que inicialmente era um dos antagonista, é, de maneira muito rápida, desconstruído.

O trio principal de personagens demonstra química. Os novatos Jack Reynor e Nicola Peltz não comprometem. Jack, por sinal, lembra muito Seth Rogen em uma versão mais galã. A equipe de dublagem deve ter feito questão de brincar com isso e colocar o mesmo dublador.

A franquia ganha novo folego; ganha credibilidade. Se os produtores conseguirem segurar Bay de explodir o mundo inteiro, Transformers promete ser uma franquia longa e cada vez mais lucrativa.