A arte sequencial, histórias em quadrinhos, “comics”, simplesmente gibis ou, para os portugueses, bandas desenhadas, são, na minha humilde opinião, umas das mídias mais fantásticas e mais subestimadas entre todas as formas de arte. Sempre fui um mega-fã de quadrinhos, em especial de super-heróis, desde que apenas um jovenzinho comprando gibis do amigão da vizinhança e sua Saga do Clone (eu sei, mas na época eu achava maneiro…) ou me perdia em sebos procurando os volumes de O Retorno do Superman (pois é, como criança não exige qualidade nas histórias…).

A idade adulta não me convenceu de que quadrinhos são coisa de criança e por isso continuo acompanhando na medida do possível. Como acho difícil acompanhar as séries mensais faço como muitos outros leitores e prefiro encadernados com histórias fechadas. E hoje em dia, para os fãs da Marvel, ficou mais fácil colecionar as histórias mais lendárias da Casa das Idéias. A Salvati está lançando desde o ano passado quinzenalmente a Coleção Marvel de Graphic Novels, que já havia sido lançada lá fora. É composta 60 encadernados com sagas lendárias como, Os Supremos, Marvels, Guerra Civil, A Queda de Murdock e muitas outras. Interessante é que ao completar a coleção, as lombadas dos fascículos formam uma arte do ilustrador Gabriele Dell’Otto. Há histórias muito recomendadas e outras nem tanto, e como eu tinha me proposto a produzir conteúdo para o Pupilas em Brasas, estou iniciando uma série de críticas sobre as melhores dentre as que estiverem saindo ou que já sairam. Espero que vocês leitores apreciem, e como sei que tem muitos ai que conhecem do assunto, espero iniciar discussões sobre essas histórias, vocês são livres para usar a área de comentários para interagir.

Então daqui a alguns dias com a primeira crítica, que será sobre um cego sem medo…

Como diria Stan Lee, Excelsior!