“Desde que eu era jovem, eu sempre soube o seguinte: a vida nos danifica, cada um de nós. não podemos escapar do dano. Mas agora, também estou aprendendo isso: nós podemos ser reparados.”

Convergente (Editora Rocco) é o terceiro e último livro da trilogia Divergente (para ver o que achei de Divergente clique AQUI e para ver o que achei de Insurgente clique AQUI) e é uma droga. Pronto falei. Não… espera… ele não é ruim assim, ele só é mal executado.

Vamos aos problemas. A ideia geral da série meio que se perde no terceiro livro. Somos apresentados a novos personagens, novas intrigas e novas problemáticas. Os personagens principais saem de uma mentira e são colocados em outra mentira maior ainda, o que é legal, mas não é bem executado.

A pseudociência continua firme e forte, a apresentação dos cenários me lembrou Last Of Us (e isso eu gostei para caramba) mas os dilemas pessoais não evoluem grande coisa e quando evoluem parecem muito “Deus Ex Machina” em minha singela opinião. De um modo geral tudo me pareceu muito forçado. O livro se arrasta.

Existe uma nova ideia muito interessante que é a apresentação do mundo fora da cerca e a forma como o esse mundo funciona no livro que poderia dar um outro livro (bem mais interessante por sinal), mas mesmo isso não convence. Aliás, esse é o problema durante a maior parte do livro… ELE NÃO ME CONVENCEU. E tenho que dizer que fiquei muito triste porque foi um final fraco para a trilogia e eu consegui ver claramente  durante a leitura que ele poderia ser melhor.

Para quem gosta de romance, tem bastante. Para quem gosta de ação tem na medida. É um livro com uma história média. Mas, de verdade, depois do primeiro e mesmo do segundo, eu esperava mais. Em todo caso, se você começou a ver a franquia, leia esse também. Só espero ter mais sorte com SILO E MAZE RUNNER!!

HÁ! UM DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS MORRE!

Minha nota para Convergente são 4.5 ampolas de soro da memória e a minha nota para a trilogia toda são 7.0 mundos pós-apocalípticos.