Eu vi a Disney querendo ser a Disney e tirando sensibilidade do lugar improvável.

Mas uma vez vemos Hollywood recontando uma estória com outra perspectiva. Dessa vez é a famosa bruxa da Disney, Malévola, tendo sua estória sendo “sensibilizada” através da película.

Malévola era uma fada muita poderosa, desde a infância. Após  conhecer um menino, da mesma idade, muito ambicioso, ela se apaixona e cresce com a expectativa de viver um grande amor, mas, com o passar do tempo, esse menino vai se distanciando e dando lugar às suas próprias ambições até finalmente trair a jovem fada. Por vingança, Malévola decide amaldiçoar a filha do agora rei dos homens.

Você pode perceber, através da sinopse, que todo mal pode ser justificado, e com a bruxa má não é diferente.  O roteiro passa o primeiro terço do filme mostrando um bom ser, que por circunstâncias da vida, foi enganada e ludibriada, e por isso faz o que faz. E com maldade responde a maldade que o mundo a fez.

O segundo ato mostra o seu ódio se materializando em uma pequena criatura, que de maneira mal explicada, ela acaba protegendo com o passar do tempo e consequentemente a amando.

O terceiro ato é o ato obvio da redenção. Você achou mesmo que a Disney faria um filme de um vilão sem uma redenção? Tudo muito previsível.

O filme esteve nos holofotes da mídia porque trazia uma atriz de alto quilate, que por sinal também assina a produção. Por falar em Angelina Jolie, ela está terrivelmente displicente em sua atuação. Sem vida, sem vigor, sem paixão.

Mesmo você sendo fã da Jolie eu sugiro que você assista esse filme sem sono, porque foi isso que eu senti. Sono, muito sono.