Entre o certo e o errado há 50 tons de cinza – Parte 3 Perspectivas em Brasas by Adriano Toledo - 19/03/201508/02/20160 Esse fim de semana eu tomei uma overdose de filmes com sexo na temática! Assisti as obras Ninfomaníaca Volumes I e II e o tão famigerado Cinquenta Tons de Cinza. Não necessariamente nessa ordem. E posso dizer que: deveria ter me poupado. Não vou entrar aqui com o assunto da qualidade cinematográfica das obras: roteiro, desenvolvimento, trilha sonora, montagem… Ainda não. Quero tratar de um aspecto que muitos têm se esquecido. Um famoso pastor que adora se meter em polêmicas não acertou: O capiroto não entrou no meu corpo (nem preciso citar quem foi, né?!). E não saí com vontade de agarrar o senhor meu cônjuge e fazer loucuras de amor à luz do luar (muito menos com outros, que fique claro). Muito pelo contrário, quase me tornei uma ~ermitona~. O que a Bella tem de melhor que você?Ela não pode apanhar, e você? O que afinal as pessoas se esquecem? Vamos lá: Peguemos as obras Shame (com Michael Fassbender) e O Lobo de Wall Street (com Leonardo Di Caprio). Qual a diferença entre essas duas com Ninfomaníaca e 50 Tons de Cinza? As duas primeiras exibem o sexo, o vício, o exagero, a luxúria partindo de homens. As duas últimas quem está ~fazendo sacanagem~? Exato: Mulheres! Minha teoria é que o barulho todo em cima de 50TdC e Ninfomaníaca vem disso!! Você pode me dizer que estou errada? Desde que o mundo é mundo os filmes mostram coisas fortes para as gerações correspondentes, e hoje, o machismo existente na época em que o cinema foi criado ainda habita entre nós. Então, a pornografia que o 50 Tons de cinza, e a luxúria doentia de Ninfomaníaca, se fossem com protagonistas homens, tenho certeza, não teria alcançado o tanto que alcançou. Não teriam gerado tanta discussão, bafafá e opiniões alheias. Sinceramente? Que bom que essas obras foram criadas, isso nos permite o debate. ENTENDA, CRIANÇA: Não defendo esses filmes, suas razões e o que foi exposto neles nem sob tortura!!! Me chocaram (Ninfomaníaca tem essa intenção mesmo: chocar e MUITO), me perturbaram, enojaram, e com 50 tons de cinza, a feminista que havia em mim gritava e se contorcia de horror com várias coisas. Não quero escrever um texto gigante, e se você viu TV nos anos 90, aprendeu com João Cleber a manter a expectativa no que virá dando pausas no assunto. E é isso que vou fazer: darei minha opinião sobre 50 Tons de cinza e Ninfomaníaca em textos próprios na continuação dessa série. Nos próximos textos concluirei minhas análises sobre o assunto, falarei do filme como obra em si, partes técnicas (falou a entendida), e destrincharei sobre o tema. Até o próximo texto 😉 Related PostsPupilas de 2ª#11 – Funk lá no morro da Mangueira e Need for Speed.Pupilas em Brasas #170 – Rango – Não seja você mesmoCrítica: Capitão PhillipsPupilas no DivãThe Unfinished Swan (PS3 e PS4) ExcRusivo da Sony, Baby!Pupilas em Brasas #113 – Capitão Fantástico: A Interação Nada Fantástica Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print