As Lendas da Marvel – Homem Aranha Azul Grandes Lendas by Adriano Toledo - 13/05/201508/02/20160 Saudações Marvetes de plantão! Cara, como é bom quando você lê uma história que faz uso perfeito daquele personagem que você gosta tanto! O Homem Aranha sempre foi um dos meus personagens dequadrinhos preferido! Desde a época em que comecei a ler suas histórias, na época confusa da saga do Clone… É amigo, e eu ainda assim continuei gostando do teioso. E recentemente foi ótimo ter lido Homem Aranha Azul da dupla que considero lendária, Jeph Loeb e Tim Sale. Interessante a escolha de Azul como título do arco, nesse espaço de tempos de 3 anos, a dupla Loeb/Sale produziram para a Marvel 3 histórias ligadas a cores, Demolidor Amarelo, Hulk Cinza e Homem Aranha Azul, todas são histórias ligadas à origem ou os primeiros anos desses heróis. Eu já era mega fã dos dois artistas pela passagem dos dois pelo mundo do morcegão pelos maravilhosos arcos Dia das Bruxas e Vitória Sombria, que inspiraram em grande parte os filmes de Christopher Nolan. Em Homem Aranha Azul Loeb teve um desafio muito grande. Reescrever uma das passagens mais difíceis da vida atormentada do Amigão da Vizinhança, a época em que conheceu seu primeiro grande amor, Gwen Stacy. Loeb foi grandemente feliz em levar o roteiro com o próprio Peter narrando suas recordações, pois podemos ter acesso à um homem diferente do retratado por outros roteiristas mais frequentes. Vemos aqui um pesar, culpa, tristeza, nostalgia. Vemos Parker derramando seus sentimentos no gravador. Parece uma terapia, mas sem um psicólogo para discutir e aconselhar. A HQ tem nuances grandiosas, linguagem visual fantástica, inclusive a arte de Tim Sale é de uma beleza simples, tanto nas caracterizações de personagens quanto nos ricos cenários da cidade de Nova York. O que me impressionou muito na história foi a idéia discutida de que na vida do Aranha o padrão é as coisas piorarem muito pra depois melhorarem. E pra quem acompanha as histórias do escalador de paredes sabe bem de todas as tragédias e infortúnios que o acometem. Mas com certeza as duas maiores são as perdas do Tio Ben e de Gwen Stacy. Talvez você, assim como eu, tenha perdido um ente querido em sua vida e sabe do vazio que nunca pode ser preenchido. Pessoas amadas são insubstituíveis e muitas vezes é muito difícil superar a perda. O que Peter Parker nos mostrou nessa história é que a vida deve continuar a despeito da perda e que muitas vezes após uma tempestade podem vir coisas lindas para nós. No momento que sua perda mais doer lembre-se que “Ele lhes enxugará dos olhos toda a lágrima” e que um dia “os mortos em Cristo ressurgirão” para que nós possamos juntos nos encontrar com o Senhor. É isso que me anima quando dá saudade do meu pai… Até a próxima lenda!!! Related PostsPupilas em Brasas 189 – Um conto Chinês: Não há estrangeirosPupilas em Brasas #144 – Coach Pop: Motivação DesmotivacionalPupilas em Brasas #178 – Sweet Tooth – No bico dos Outros é RefrescoPupilas em Brasas #115 – Não é Sobre Você Nem Sobre Dr. EstranhoPupilas em Brasas #100_PalavrasEspecial – A Sociedade dos Mortos: Dia dos Mortos Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print