[QUADRINHOS] Grandes Lendas – Batman: Morte em Família Blog Críticas Grandes Lendas Quadrinhos by Adriano Toledo - 15/03/201604/04/20161 Saudações Lendárias! Sim, mais uma história do Bátema Batman!!! A coleção Eaglemoss de Graphic Novels da DC deu uma focada boa nos clássicos do Homem Morcego nesse início de coleção. Já tivemos O Longo Dia das Bruxas, Silêncio e agora Morte em Família! Morte em Família é uma história do final da década de 80, época em que o lendário editor Dennis O’Neil era o chefão da DC Comics. Dennis foi um dos responsáveis pela revitalização e mudança de paradigma do Cavaleiro das Trevas no final da década de 70 e início de 80. Uma das mudanças ocorridas em meados dos 80 foi a transição dos Robins. Dick Grayson, já velho demais para ser o Robin, se torna Asa Noturna, um vigilante independente, não mais um sidekick, mas um parceiro do Batman, além de membro fundador do grupo dos Titãs (os super-heróis, não a turma do Tony Belloto 😉 ). Sem o seu mais fiel companheiro, Bruce Wayne se vê novamente combatendo o crime sozinho nas ruas de Gotham. Até que um dia surpreende um garoto, pasmem, roubando as rodas e pneus do Batmóvel… Pois é, “muleque piranha”, sem noção nenhuma do perigo. Mas o que acaba acontecendo é que Bruce tem um coração mole com jovens orfãos mal direcionados, e acaba tomando o garoto como seu protegido, como havia feito antes com Dick Grayson. O jovem ladrãozinho em questão era justamente Jason Todd, que viria a se tornar o segundo Robin. Jason descobre sozinho a identidade do Batman e meio que força a situação de se tornar o Robin. Bruce acaba por concordar e treina o garoto, que acaba se mostrando um talento natural para aquela função. Porém com o tempo o temperamento e mentalidade adolescente do garoto foi começando a atrapalhar o combate ao crime e também a fazer o garoto cair de popularidade entre os fãs do cruzado de capa. | Bruce Wayne se vê novamente combatendo o crime sozinho nas ruas de Gotham. Até que um dia surpreende um garoto roubando as rodas e pneus do Batmóvel: Jason Todd. Foi então que o supracitado Dennis O’Neil sagazmente, decidiu retirar Jason da função de Robin. Só que ele fez algo nunca antes tentado nessa indústria: deixou o destino de Todd nas mãos dos leitores. A DC preparou uma linha telefônica na época, em que os leitores ligariam e escolheriam se Jason viveria e só deixaria de ser o Robin, ou morreria. Mais de 10 mil ligações foram recebidas e a decisão do público, mesmo dividida, foi pela morte do garoto nas mãos do Coringa. É justamente ao redor disso que gira a trama de Morte em Família. Escrita por Jim Starlin, a história mostra inicialmente o Batman afastando Jason da função de Robin devido a sua instabilidade emocional. A partir daí o garoto acaba descobrindo que sua mãe morta, não era sua mãe biológica, e que esta provavelmente estaria viva em algum lugar do mundo. A partir de então temos diversas situações cruzadas entre a busca de Robin e depois do próprio Batman, pela mãe do garoto e uma trama mostrando o Coringa tentando fechar negócios escusos com terroristas do Oriente Médio. Tudo isso culmina com a descoberta da mãe de Todd, uma decisão irresponsável do garoto que leva à morte de ambos, pelas mãos do Coringa. Esse é um dos momentos definitivos do vilão que ressalta sua maldade, visto que ele espanca o garoto com um pé-de-cabra, antes de deixá-lo pra morrer na explosão. “Você é a piada, Batman” Esse é um dos fatos mais marcante da vida do Cavaleiro das Trevas. Por muito tempo ele não conseguiu superar a perda traumática do garoto. Inclusive, pelo trailers, isso será utilizado em Batman vs Superman: A Origem da Justiça e nos filmes subsequentes. A história também aborda diversos temas controversos, que faziam parte da política da época, como conflitos no Líbano e Irã e a fome na Etiópia. Destaque para a participação especial do Ayatollah Kohmeini apontando o Coringa como embaixador do Irã na ONU (WTH????) Enfim, essa história é altamente recomendada para todos os que queiram conhecer uma importante passagem da história do Homem Morcego, que irá ajudar a entender parte dos traumas que o herói carrega, além da forma como o Coringa foi se tornando cada vez mais degenerado, a ponto de fazer o Batman questionar sua única regra no combate ao crime: a de não matar. Até a próxima lenda! Related Posts[Olho Crítico] – 13 Reasons Why[TRAILER] The Birth of a NationPupilas de 2ª #41 – Inspiração ou Imitação?Desejos para 2018: #Time’sUp[QUADRINHOS] Grandes Lendas – Superman e Batman – SupergirlPupilas em Brasas #68 – O Nevoeiro: O Segundo que Precede a Escolha Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print