Talvez você não saiba disso mas o dia 10 de Março foi oficializado pela Nintendo para homenagear o nosso encanador italiano bigodudo mais querido, ele mesmo, o Mario! (por favor, sem piadinhas de “que Mario?…) Então não poderia ter uma melhor escolha para o review dos melhores jogos de 2017 nessa semana do que Super Mario Odissey!

Retomando no último review, o ano é 2017, temos o recém lançado Nintendo Switch vendendo mais que hot dog no centro de Osasco, três títulos de peso já lançados, sendo, The Legend of Zelda: Breath of The Wild já falado aqui, Mario Kart 8 e Splatoon 2. Maaaaas, o que dizer de um console da Nintendo SEM um game do seu maior ícone e mascote? Por esse exato motivo tivemos o anúncio oficial em Janeiro de 2017 que ainda no mesmo ano teríamos o lançamento de Super Mario Odissey, e durante E3 do mesmo ano tivemos um gostinho do que o game seria quando foi mostrado gameplay de New Donk City, já suscitando teorias de que teríamos um GTA do Mario.

Finalmente chegamos à 27 de outubro com o lançamento do game, que estava em desenvolvimento desde 2013, assim que a Nintendo terminou Super Mario 3D Land do 3DS. Como esperado o game se tornou rapidamente o jogo mais vendido da plataforma, com 9 milhões de unidades vendidas, e o game da franquia que vendeu mais rápido da história. São estatísticas impressionantes se você considerar que é um console com menos de um ano de lançamento, mas isso só mostra a força que a marca e o símbolo da Nintendo ainda possuem, mesmo com os altos e baixos e as críticas de boa parte dos gamers de longa data que gostariam de ver gráficos mais realistas e jogos adultos na casa do Mario. Temos que entender que desde o Wii, a estratégia da empresa é ser o segundo video-game, um complemento mesmo, aquele no qual você vai jogar seus exclusivos e jogos mais casuais.

Estatísticas de lado, vamos ao game. Como era já comentado e teorizado, esse é talvez o primeiro game da franquia a contar com “elementos” de jogos de mundo aberto, com diversos mapas amplos e centenas de ítens coletáveis e objetivos paralelos ao seu objetivo principal, que é o seguinte: Pela seiláqualésima vez a princesa Peach é raptada pelo dinossauro/dragão/tartaruga/vilão Bowser, mas dessa vez ele quer resolver isso de uma vez por todas, tomou vergonha na cara e vai se casar com a princesa, mesmo que contra a vontade dela… Junto com a princesa é raptada Tiara que é, adivinhem só, uma tiara, habitante do mundo dos chapéus, e que vai servir como parte do vestido de noiva da princesa. Tiara essa que é irmã de Cappy que se alia ao nosso querido encanador em sua missão para parar essa cerimônia de casamento e resgatar a princesa e Tiara. Para poderem transitar pelos diferentes mundos onde Bowser está passando para captar recursos para sua festa de arromba, Mario e Cappy usam o Odissey, um barco/nave que tem como combustível as Power Moons, objetos coletáveis pelos diversos mundos do game, de forma que a cada mundo em que se chega, é necessário coletar uma quantidade específica de luas para alimentar o Odissey, permitindo passar para o próximo mundo. Porém existem 836 Power Moons no jogo inteiro, muito mais do que o necessário para a progressão do jogo, mas que é um prato cheio para os jogadores que são obsecados por coletar itens.

A jogabilidade segue mais ou menos os mesmo padrões dos outros games em 3D da franquia, como Sunshine, Galaxy etc. Porém como citado acima, temos a introdução de Cappy, um dos melhores parceiros de Mario, talvez desde o Yoshi. Cappy substitui o clássico chapéu de Mario, porém serve como arma e ferramenta para diversas situações. As formas de acionar Cappy podem ser pelos controles de movimento do Switch ou pelos botões do controle, mas é observado que é mais natural e prático jogar usando os controles de movimento. Outra grande adição à jogabilidade é uma forma de possessão (calma sem capirotices aqui…. Ou será que tem?? Mwahahahaha), pois outra das habilidades que Cappy confere à Mario é a de controlar inimigos e objetos. Para isso só é necessário jogar o chapéu no alvo, e a partir disso o jogador tem controle do inimigo/objeto. Isso eleva as possibilidades do game à enésima potência e o torna muito divertido. É bem legal ver um goomba, tartaruga, pedaço de lava ou, veja só você, um tiranossauro com o clássico chapéu e um bigodão… 

Super Mario Odissey também é uma grande homenagem à franquia, com vários momentos em que o jogador tem que jogar partes com a jogabilidade e gráficos dos 8 bits, nostalgia pura.

Só ser um jogo da franquia Mario já o tornaria um game obrigatório, mas por tudo isso que a Nintendo conseguiu fazer, e as inovações à um personagem e franquia “velhos” só confirmam porque muitos o consideram o jogo do ano de 2017.

Nota do Adriano – 9 de 10.

Nota do Metacritic – 97 da Mídia especializada e 8.9 dos usuários do site.

A classificação indicativa do jogo nos EUA é E10+ ou seja é recomendado para maiores de 10 anos.

O jogo é exclusivo do Nintendo Switch, no qual foi jogado com aproximadamente 30 horas de gameplay.

Fique com esse trailer com essa maravilhosa música do jogo, eu to levantando aqui pra dançar…