Série Melhores Games de 2017 – NieR: Automata Blog Críticas Games by Adriano Toledo - 17/01/20182 Vamos lá para mais um dos games que fizeram de 2018 um ano mais feliz! Se você gosta de ação hack & slash, elementos de RPG, história de Sci-Fi pesado, japonezisses e múltiplos finais, certamente deveria apostar em NieR: Automata. Glory to Mankind! / Glória à Humanidade! NieR: Automata é um RPG de ação em terceira pessoa desenvolvido pela Platinum Games (de Bayonetta e Metal Gear Rising) e publicado pela Square-Enix. É continuação do game Nier, games de 2010 lançado para PS3 e Xbox 360, que por sua vez é um spin-off de uma outra série chamada Drakengard. Todos esses jogos foram idealizados e dirigidos pelo excêntico Yoko Taro, que nunca aparece nas conferências, sempre estando mascarado de alguma forma. É completamente possível jogar NieR: Automata sem ter jogado antes o primeiro NieR ou a série Drakengard, a história é bem fechadinha dentro de si. Porém é muito mais impactante se você buscar ao menos um resumo da loucura da história dos jogos anteriores. O game se passa em um futuro muito distante em que a terra foi invadida por alienigenas, que criaram uma raça de robôs com inteligência artificial para como instrumento bélico de sua invasão e dominação. Os seres humanos por sua vez criaram androids, chamdos de unidade YoRHa, para combater as máquinas dos aliens, e foram se refugiar na Lua. Ou seja, é que hoje conhecemos como Proxy War, ou guerra de procuração, onde os verdadeiros envolvidos enviam partes dominadas para guerrear em seu nome, fato que ainda ocorre e ocorreu muito fortemente durante o período de Guerra Fria. Nesse cenário acompanhamos a princípio os androids 2B e 9S em uma missão na superfície terrestre e vemos o desenrolar de várias descobertas através do gameplay. Ou melhor DOS gameplays. Para se ter uma experiência completa de NieR: Automata você deverá jogar ele no mínimo 4 vezes. O jogo possui 26 finais diferentes, mas não se assuste, apenas 5 são relevantes, os demais são zuerinhas da produção com o jogador. Mas para fazer esses 5 finais (de A à E) deve-se completar o game algumas vezes. Mas novamente, não se assuste, pois o jogo muda a cada gameplay, para começar com quem você controla a cada iteração. E ai que podemos começar a falar das mecânicas de jogabilidade, que são um show à parte. Começando que existem diferenças na forma de jogar com cada personagem, sendo que 2B por ser uma unidade de combate, é focada apenas na luta com armas. Já 9S por ser uma unidade de suporte também pode hackear os inimigos. O hack nesse jogo nada mais é que um mini-game de “navinha” que as vezes vira um verdadeiro bullet-hell. O game se destaca por variar a jogabilidade por diversas vezes. A câmera às vezes muda para um clássico side-scroller ou visão fica de cima do personagem, às vezes a câmera se afasta mais. E melhor ainda, alguns segmentos são dentro das unidades voadores e ai o jogo vira um jogo de “navinha” (ou shoot’em up) mesmo, como o clássico Sonic Wings ou Galaga. A variedade de inimigos também é enorme, tendo máquinas de todos os tipos, tamanhos e formas. A história contada no jogo é intrigante o bastante para te segurar por todos esses gameplays, tendo reviravoltas, personagens bizarros, sci-fi pesado e a velha filosofia de obras envolvendo máquinas e androids. É dada muita atenção às questões de o que faz de um ser realmente humano. O que é preciso para se considerar humano. Tanto os androids quanto as máquinas nesse game vão mostrando emoções e sentimentos. E o mais pesado, o questionamento do porque daquela guerra que está sendo travada à milênios. Aos interessados em jogar NieR: Automata, um conselho. Termine o jogo pelo menos uma vez. Dessa forma você já estará com várias questões e irá querer as respostas com certeza. E também irá poder curtir a música de encerramento belíssima. Nota do Adriano – 8 de 10. Nota do Metacritic – 88 da Mídia especializada e 8.8 dos usuários do site. A classificação indicativa do jogo nos EUA é M+ ou seja é recomendado para maiores de 17 anos. Jogado no PS4 com aproximadamente 40 horas de gameplay. O jogo está disponível também para PC. Related PostsSérie Melhores Games de 2017 – Persona 5Série Melhores Games de 2017 – Horizon Zero DawnSérie Melhores Games de 2017 – Super Mario OdisseySérie Melhores Games de 2017 – The Legend of Zelda: Breath of The WildBrasas FM #13 – Músicas de Games Lado APupilas em Brasas #172 – Horizon Zero Dawn: Não Pise na Grama Share on Facebook Share Share on TwitterTweet Share on Pinterest Share Print Print